“... até que ele venha” (1 Cor 11,26)
Por Paulo Mzé *
A Igreja cerca de especial amor e devoção a memória dos fiéis defuntos, oferecendo-lhes sufrágios. É o que se celebra no mês de novembro, quando a liturgia da Igreja convida para celebração de Todos os Fiéis Defuntos. Na morte de seus filhos, a Igreja celebra o Mistério Pascal do Filho de Deus, centro de nossa Fé. À medida que, primeiro esta celebração nos convida a olhar para Cristo Ressuscitado, razão e nossa esperança. Segundo, com a ida aos cemitérios e na oração recomendando os nossos falecidos a Deus a fim de que eles sejam enriquecidos pela misericórdia divina e sejam acolhidos na vida eterna com o Cristo Ressuscitado. Terceiro, temos a oportunidade de nos encontrarmos com nossa finitude.
O Bem-aventurado José Allamano, fundador dos Missionários e missionárias da Consolata deixou valiosos ensinamentos à respeito do dia em que seus filhos deveriam se lembrar que neste mundo se está a caminho da morada definitiva, junto a Deus Pai, com Maria, os apóstolos e os santos de todos os tempos.
Na Família Consolata o dia 15 de novembro foi constituído o dia de convite à esperança, enquanto aguardamos a consumação do mistério redentor em nossa vida, por meio de nossa associação ao mistério da vida e da morte de Cristo.
A respeito desta data lê-se na Vida Espiritual, livro que contem os ensinamentos e pensamentos de José Allamano, no número 770: “A comunidade será sempre constituída pelos vivos e pelos falecidos, este vínculo não se romperá jamais, nem no céu... Não esqueçamos os nossos irmãos falecidos. Todos os dias rezemos por eles” (VS 770).
A Região Brasil dos Missionários e das Missionárias da Consolata se lembra e dedica esta data a todos nossos confrades e irmãs que nos precederam. E mais, recordamos sua fé, seu exemplo, a comunhão de vida e seu zelo apostólico. São eles: Adriano Prado, Sabino Mariga, Vidal Moratelli e Geraldo Deretti. As irmãs: Maria Teresa Moser, Maria Gregória Tontini, Madalena Xavier, Maria Aparecida Monteiro e Pacífica Schiavi.