A intenção do Instituto em abrir uma missão em Angola já data de 1920, quando o fundador recebeu a proposta para tal, porém, devido ao escasso número de missionários do ainda jovem Instituto, não foi possível. Devido à nossa presença forte no continente africano, viu-se a necessidade de uma presença mais expressiva e significativa em um outro país de língua portuguesa (até então estávamos presentes somente em Moçambique). Em 2005 durante o Capítulo Geral, a reflexão acerca da abertura tomou forças e, tendo em consideração os convites de vários bispos diocesanos optamos por Angola. A nossa presença em Angola está intimamente ligada à presença nas periferias urbanas. A primeira presença IMC nestas terras ocorreu em 1 de agosto de 2014, com a chegada de três missionários. Estes assumiram a área de periferia urbana na cidade de Viana, nos arredores de Luanda, onde veio a ser instalada a Paróquia Santo Agostinho. Quase três anos depois, em 18 de dezembro de 2016, uma nova comunidade IMC foi fundada. Desta vez em Funda, na Diocese de Caxito, a 60 km da capital Luanda. Para lá foram enviados os padres Sylvester Ogutu (até então em Viana), Heradius Mbyela e Luiz Antônio de Brito, que naquele momento eram recém-ordenados. Este é um ambiente semi-rural onde coexistem a agricultura e a expansão de empresas de médio e grande porte. É um ambiente propício para a aglomeração de pessoas vindas do interior em busca de condições melhores, porém, nem sempre bem sucedidas acabam por inflar o contingente de moradores em bairros com condições precárias de serviços básicos. Esta é também uma opção em área de periferia urbana.