Celebração eucarística, bolo e muita animação na festa de seis anos do grupo de jovens Revolução Jesus.
Por Victor M. Wafula
Comemorar aniversário sempre é um momento especial, marcante e intimamente encravado nas pedras preciosas da vida que o tempo jamais poderá apagar nem a história esquecer. Inegável é o inestimável sentimento de gratidão que é perceptível, que enche o coração com uma alegria exuberante e contagiosa.
No sábado, 5 de março, o grupo de jovens Revolução Jesus da comunidade do Sagrado Coração de Jesus, Paróquia de Engenheiro Pedreira, Bairro Citrópolis, Rio de Janeiro, completou seus seis anos de caminhada. Foi motivo de comemorar não só o tempo cronológico, que se devorou pelos acontecimentos, encontros e desencontros, vitórias e quedas, alegrias e as decepções, mas, sobretudo, foi o tempo de olhar para trás e apreciar a força e fé que cada um carrega dentro de si. Foi um momento marcado pelo desejo e o anseio pelo novo, e a confiança na capacidade e no poder que brota de cada coração valente, vivo e cuja fé está solidamente enraizada na pessoa de Jesus Cristo. Afinal, fazer aniversário é olhar para trás com gratidão e para frente com fé.
A Celebração Eucarística foi presidida pelo padre Victor Wafula, imc, concelebrada pelo Padre Felix Poschenreithner da Paróquia de Nossa Senhora da Conceição - Tinguá. Em sua homilia, o padre Felix expressou a sua alegria e gratidão pela presença e missão dos jovens na Igreja, e encorajou-os a sempre buscar Deus e a Sua vontade. Terminando a sua reflexão, convidou dois jovens a partilhar com a comunidade o que tem sido a sua força maior nesta caminhada, e o ponto comum foi o nunca desistir dela. A Missa foi animada pelo grupo aniversariante, com participação de outros grupos presentes dentre eles de Tinguá, dois da Paróquia de Japeri e os da Paróquia de Engenheiro Pedreira, fora as famílias, parentes e outros fiéis. Durante a missa, padre Anthony Murigi, imc, chegou e ao final saudou e encorajou os jovens na caminhada.
Douglas, um jovem integrante do grupo, vindo de uma outra paróquia, se sente bem e afirmou: “O grupo Jovem não é apenas um grupo de amigos, mas sim a minha segunda família”. Pelo tempo que tem caminhado no grupo, o jovem aprecia firmemente ter crescido em diversos âmbitos. Ademais, “encontrei no grupo um espaço propício onde pude me expressar, me abrir, e cada vez mais me senti amado, querido, ao passo que me tornei um deles. Hoje estou feliz por fazer parte deste grupo”. Olha para trás com reminiscência e frisa que o seu crescimento dentro do grupo consistiu em uma superação sistemática daquilo que é considerado como timidez e vergonha e assim, abrindo-se para novos horizontes e se tornando uma pessoa cada vez mais livre. Douglas é militar.
“Foram anos bem vividos, muitas alegrias, altos e baixos, também os puxões de orelha, a cada dia um aprendizado”, ressaltou Greice Karoline, uma jovem do grupo que também é a coordenadora. Ela realça os vínculos fortíssimos de amizade que foram construídos fazendo com que no grupo viva-se a vida em profunda comunhão, seja pelas dificuldades ou em gratidão pelas graças alcançadas. Na sua capacidade de coordenadora, “...tive como motor, fé e força de vontade, e aprendi a cada dia a gostar do que faço. Levo o meu compromisso como uma missão que me foi confiada por Deus. Procuro vivê-la me entregando por inteira, procurando dar o melhor de mim. Estou agradecida pelo crescimento e amadurecimento como pessoa e em meus relacionamentos. Acredito que seja o agir, tomar decisões, desenvolvê-las de forma gradativa, aprendi graças ao grupo”, frisa Greice. Ela é formada em gestão de recursos humanos.
Se chegaram até aí, não é porque tudo foi fácil, não é porque não tiveram altos e baixos, mas é porque acreditaram. Parabéns por hoje e felicidade para sempre!