“Ainda é Natal: Vivamos plenamente estes dias difíceis”. Este é o título da Mensagem que o Superior Geral, Padre Stefano Camerlengo, IMC, enviou este ano para todos os missionários da Consolata no mudo, aos familiares, amigos e benfeitores.
Por Jaime C. Patias
“O Natal está próximo! (...) Certamente vivemos tempos difíceis, de incerteza, preocupação e mesmo ansiedade sobre um futuro carregado de tantos problemas”, inicia a Mensagem do Superior Geral que diante da pandemia, convida a “não cair no desânimo do sofrimento ou na resignação”, pois diante das nossas fragilidades, “Deus não nos abandona e nós somos chamados a confiar Nele”.
As palavras do Padre Geral são de coragem e confiança. Ele recorda que “São Paulo compreende claramente como enfrentar e viver cada acontecimento, especialmente as dificuldades; no momento em que se experimenta a própria fraqueza, manifesta-se o poder de Deus, pois Ele não abandona, não deixa sozinho, mas torna-se apoio e força”.
Qual é o seu significado e como celebrar o Natal nesta época?
“O medo do vírus, a pandemia, não nos deve fazer cair em auto-referencialidade, em preocupação apenas por nós próprios. Devemos alargar o nosso olhar e ser solidários com os mais pobres, os últimos, os mais abandonados, ... aqueles por quem escolhemos a missão...”.
Como posso encontrar uma dimensão missionária em tudo isto?
“Estamos frequentemente na multidão, muitas vezes em busca de multidões, do barulho da confusão; vivamos agora estes momentos de solidão em cheio, redescobrindo a oração e a companhia de Deus. E não esquecendo que na oração estamos todos unidos, somos um só”.
Outra forma de viver em plenitude este Natal, é “não o viver individualmente, e menos ainda de forma egoísta. A caridade derrota o vírus... Seremos reconhecidos por Ele, não se tivermos tido uma fé forte e segura que nunca duvidou, mas se tivermos amado”.
Padre Stefano recorda que, para nós, “o Natal é uma luz que se acende na noite: a luz da esperança na escuridão do pessimismo, desarmado e desarmante. Esperança colocada no rosto de um Deus que se tornou homem assumindo o rosto de um Homem, Jesus de Nazaré, para que o rosto de cada homem possa ser o rosto de Deus!”
“O Cristo que entra na história é uma criança que pertence a uma família pobre, refugiada e perseguida. Ele é um Deus criança que não rejeita, que desce ao nível dos homens para a todos acolher. Ele é um Deus que entra na frágil carne humana”.
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