Quanto a existência dos povos indígenas no Brasil é importante reconhecer que eles continuam a existir e a lutar por seus direitos e territórios. O número de indígenas no Brasil é significativo e representa uma diversidade impressionante de etnias e culturas. No entanto, esses povos enfrentam inúmeras ameaças, incluindo a pressão pela exploração de recursos naturais e suas terras, como a monocultura, barragens hidrelétricas, gado e mineração.
As terras indígenas desempenham um papel crucial na proteção do meio ambiente, incluindo a Amazônia, que é uma das maiores florestas tropicais do mundo. Os povos indígenas têm um profundo conhecimento ecológico e desempenham um papel fundamental na conservação da biodiversidade e na sustentabilidade dos ecossistemas.
Portanto, ajudar os povos indígenas a defender seus direitos é também uma questão ambiental crucial. No Brasil, a importância pela causa dos povos indígenas está na origem da Conselho Indigenista Missionário (CIMI). Para nós, missionários da Consolata, a proteção dos direitos dos povos indígenas no Brasil não é apenas respeitar seus direitos humanos fundamentais, mas também contribui para a presença do meio ambiente e para a mitigação das mudanças climáticas, beneficiando a todos nós.
Os missionários da Consolata reafirmaram que “a missão Ad Gentes tem como destinatários os povos ou grupos que ainda não creem em Cristo, aqueles que estão longe de Cristo, entre os quais a Igreja não está ainda radicada, e cuja cultura ainda não foi influenciada pelo Evangelho. Dirige-se a grupos e ambientes não cristãos, caracterizados pela ausência ou insuficiência ao anúncio evangélico e da presença eclesial.
Vem a ser, portanto, na obra do anúncio de Cristo e do seu Evangelho, da edificação da Igreja local, da promoção dos valores do Reino. A peculiaridade da missão Ad Gentes deriva do fato de se orientar para os não cristãos.