Região Amazônia

Roraima, hoje conhecida no Instituto Missões Consolata como Região da Amazônia, nasceu como consequência de um forte anseio da Região Brasil, por uma missão “verdadeiramente desafiante”.

Os primeiros padres da Consolata chegaram a Boa Vista no dia 14 de junho de 1948 para substituir os padres beneditinos que haviam se reduzido em número.

Desde o começo fizeram parte do grupo, os missionários padres e irmãos, uns dedicando-se mais ao apostolado direto, outros trabalhando indiretamente em função do apostolado. Estes ensinavam profissões e formavam líderes cristãos, construíam igrejas, escolas, hospitais e residências de missão completando-as com seu equipamento.

Catrimani

Desde a década de 50 do século passado, os missionários da Consolata tentavam alguns contatos junto aos povos indígenas isolados pela sociedade nacional. O padre Riccardo Silvestri foi pioneiro nestas expedições, seguido pelos padres Bindo Maldolesi e Giovanni Calleri. Em novembro de 1965, estes últimos dois subiram o rio Catrimani para iniciar o trabalho de fundação de uma missão na região. Foi assim que a Missão Catrimani nasceu, junto aos Yanomami, sob duas diretrizes básicas: respeito para com o equilíbrio sociocultural da população e acompanhamento dos Yanomami para que conseguissem, sem sofrer grandes traumas, adaptar seu estilo de vida às violentas mudanças ambientais e sociais causadas pelas invasões.

Terra Indígena Raposa Serra do Sol - TIRSS

A história da presença dos missionários da Consolata junto aos povos da TIRSS remonta aos começos da presença do Instituto no território de Rio Branco. Em 1950, a Missão de Surumu foi assumida pelos missionários e adotou um estilo novo para responder às necessidades e novas sensibilidades pastorais, acompanhando toda a organização do movimento indígena.

Em 1977 os missionários foram proibidos de entrar nas malocas dos indígenas pela FUNAI, Fundação Nacional do Índio. Essa situação gerou muitos conflitos, que fizeram a Igreja de Roraima refletir e se questionar.

A população indígena que ocupa essa área é superior a 20.000 pessoas, sendo 68% menores de 25 anos de idade. A população é de maioria Macuxi, estando também presentes Wapichana, Ingaricó, Taurepang, Patamona e Yarecuna.

A organização regional da TIRSS está em quatro regiões. A Região das Serras, com 102 comunidades; a Região de Surumu com 23 comunidades. A Região do Baixo Cotingo, com 40 comunidades. E a Região da Raposa, com 44 comunidades. Esta divisão em quatro regiões foi feita para facilitar a organização de base, em vista da luta pela terra e pelos direitos das comunidades.

A homologação da Terra Indígena Raposa Serra do Sol, em 2005 trouxe muito ânimo às comunidades.

Pastoral Urbana – Periférica

Boa Vista (Área Missionária Caranã – Piscicultura)

A Área Missionária Caranã constitui parte dos bairros da nova extensão da cidade de Boa Vista que surgiram nos últimos 18 anos. O desenvolvimento pastoral desta Área Missionária arrancou com a consolidação das comunidades, a construção das igrejas, e um primeiro embalo com diversas atividades sociais como curso de informática, capoeira e violão. Num segundo momento, o envolvimento com a Escola de Fé e Política, participação na Pastoral Carcerária e nas diversas coordenações de pastoral diocesanas.

Manaus

A primeira presença dos missionários da Consolata em Manaus, foi a Paróquia de Santa Luzia (1966) que funcionava, e ainda funciona, como ponto de apoio para os missionários que tem compromissos na metrópole, vindos de Roraima. A partir da presença em Santa Luzia, os missionários também contribuíram na fundação e gerenciamento do Seminário Diocesano. Atualmente, o trabalho missionário e pastoral em Manaus consiste em Animaçao Missionária, Formaçao e Pastoral urbana e periférica na paroquia Santa Luzia e na Área Missionária de Santa Maria Goreti (2002).