A Santíssima Consolata

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Dia 20 de junho, festa de Nossa Senhora Consolata, padroeira de Turim, Itália e dos missionários e das missionárias.

Por Redação

A Santíssima Virgem, sob o belo título de Consolata, não é, de fato, a nossa Mãe e nós não somos seus filhos? Sim, é nossa terníssima Mãe; Mãe que nos ama como a pupila dos seus olhos, que idealizou o nosso Instituto e o sustentou durante todos esses anos, material e espiritualmente, tanto na Casa Mãe (Itália), como na África, e continua sempre atenta para nos socorrer em todas as necessidades. Se celebramos com transporte de entusiasmo todas as festas de Nossa Senhora, especialmente as da Imaculada e da Assunção, com mais entusiasmo ainda devemos celebrar esta, que é a “nossa” festa, nossa de maneira toda especial.

Não resta dúvida, tudo quanto aqui foi feito, tudo é obra da Santíssima Consolata. Ela operou milagres cotidianos para estes Institutos (referindo-se ao IMC e MC); fez as pedras falar; fez chover dinheiro. Nos momentos dolorosos, Nossa Senhora sempre interveio de maneira extraordinária... vi muita coisa, muita coisa... E se prestásseis atenção, veríeis e compreenderíeis que o bom espírito reinante em todo o andamento da casa, o próprio desejo de vos santificardes, tudo, tudo é graça da Santíssima Consolata, sem falar dos favores recebidos durante o ano, inclusive de ordem material, como o pão de cada dia. Sim, também para estas coisas encarrego Nossa Senhora. Nunca perdi o sono e o apetite por causa das grandes despesas do Instituto e das missões. Digo à Santíssima Consolata: “Pensai vós! Se fazeis bonito, sois vós!”

Consolatinos

Nossa Senhora é invocada sob muitos títulos, mas é uma só; vós, porém, deveis honrá-la de maneira particular sob este título. A “Consolata” é nossa de modo todo especial e nos devemos gloriar de semelhante Padroeira, devemos ter um santo orgulho de que o nosso Instituto se denomine “da Consolata”. Nós somos “consolatinos”.

Empenhai-vos, portanto, em honrá-la. Pediremos muitas graças para nós e para os Institutos, mas, em primeiro lugar, esta: que crescendo em número, possamos crescer também na graça da correspondência, de sorte que Nossa Senhora fique satisfeita. Se nos comportamos como filhos e filhas, temos direitos e, diria mais, podemos até pretender. Que o fruto desta festa (20 de junho) seja, portanto: fazer o esforço para agradar sempre mais a Nossa Senhora e oferecer-lhe todos os obséquios dos melhores de seus filhos e filhas.

Extraído do livro A Vida Espiritual páginas 523-526.