Muitos moçambicanos têm frequentado o Seminário da Consolata da Matola ao longo de 23 anos. A formação recebida pelos jovens torna-os numa esperança para o país.
25/08/2015 | Diamantino Antunes
O Seminário de Nossa Senhora da Consolata da Matola é uma obra relevante dos Missionários da Consolata em Moçambique, onde se formam jovens que são uma esperança para o país. A comunidade é formada pelos sacerdotes Andrew Kasumba, do Uganda, Fredrick Agalo, do Quénia, Manuel Tavares, de Portugal, e por 17 seminaristas: quatro do Ano Propedêutico e 13 do curso de Filosofia.
O Projeto Comunitário de Vida deste ano tem como objetivo viver com amor e transparência na comunidade, numa relação fraterna, para anunciar Jesus Cristo com alegria. Durante esta semana, os seminaristas realizaram uma jornada de estudo dedicada ao tema: «Espiritualidade dos Padres Diocesanos e dos Religiosos». Os alunos puderam partilhar o fruto das suas pesquisas e aprofundar o tema num debate aberto e participativo.
Todos aqueles que visitam o seminário têm a oportunidade de constatar o bom espírito existente entre os formandos, a responsabilidade e o empenho demonstrado nos vários serviços.
Aberto em 1992, no bairro de Hanhane, o Seminário da Consolata acolheu nestes anos dezenas de alunos oriundos de diferentes províncias de Moçambique. Destes, alguns são hoje sacerdotes e desenvolvem a atividade missionária em África, Ásia, América e Europa. Também neste espaço se formou o atual bispo de Tete, Inácio Saúre, Missionário da Consolata.