Por Stephen Ngari
No dia 7 de agosto, sexta-feira, os missionários da Consolata acolheram com alegria mais dois novos membros no Instituto Missões Consolata (IMC): James Macharia Kirira e Bob Mulega. Ambos emitiram seus votos perpétuos de pobreza, castidade e obediência, em celebração na Igreja de Santo Antônio da Área Missionária Imaculado Coração de Maria, arquidiocese de Manaus, capital do estado do Amazonas.
A celebração presidida por padre Cláudio Cabalchini, o vice-superior da Região Brasil, e concelebrada por dez padres, teve início às 19h, com a presença de dezenas de fiéis. Ao receber os votos definitivos dos dois jovens na família Consolata, o vice-superior louvou a Deus pelo dom dos novos membros e agradeceu por sua perseverança no caminho da formação e preparação como missionários para missão Ad Gentes.
Durante a homilia, padre Cláudio observou que Deus chama por meio de mediação. Por isso, a atenção ao chamado é fundamental. Somente com o tempo fica claro. Deus coloca na mente e na boca da pessoa o que Ele quer e do jeito que Ele quer. Depois a pessoa chamada segue Jesus numa instituição e na Igreja. Aos dois que se consagraram definitivamente a Deus e à missão, o presidente da celebração pediu que assumissem na vida deles cinco elementos de um discípulo missionário autêntico de Jesus Cristo: “A paixão pelo reino de Deus que é o centro da nossa vida; o amor pela Igreja. Pertencemos e somos responsáveis por ela, a Igreja é a Mãe e nos envia; a centralidade da nossa vida na Eucaristia, ponto de partida e ponto de chegada de todo aquele que quer ser discípulo missionário de Jesus Cristo; a devoção a Nossa Senhora. Não nos esqueçamos dela. É a nossa Mãe e modelo daquele que acolhe e vive a Palavra de Deus e a dedicação aos últimos, e os últimos estão prestes a aumentar devido aos efeitos da pandemia”. Desejou que estes pontos norteiem a vida, o ser e a atuação dos dois novos missionários da Consolata.
Ordenação diaconal
No dia seguinte, sábado, 8 de agosto, na Paróquia de Santa Luzia da arquidiocese de Manaus, James e Bob foram ordenados diáconos pela imposição das mãos do arcebispo Leonardo Steiner. A celebração foi concelebrada pelos padres Cláudio Cobalchini e Neo, pároco da Santa Luzia, outros missionários da Consolata, além de vários padres religiosos e diocesanos. Centenas de fiéis foram participar da missa na qual a Igreja acolheu mais dois diáconos.
Na sua homilia, o arcebispo descreveu a vocação como um chamado, fruto do amor e a resposta “presente” dos candidatos significa, “aqui estou. Envia-me”. Chamar é uma escolha, uma predileção a cada um de nós. O chamado renova. Referindo-se às palavras de São Paulo, dom Leonardo lembrou os candidatos ao diaconato que receberiam não o Espirito de medo, mas da força e da sabedoria.
“O nome novo diante da escolha e predileção a partir de hoje, James e Bob, é diácono, serviço. Ontem, vocês foram chamados à vida religiosa na consolação; agora como missionários religiosos da Consolata estão sendo chamados na disponibilidade, na abertura, na disposição e no desejo apenas de servir”. O presidente desejou que os dois abram portas e horizontes, sejam amigos dos mais pequeninos e anunciadores do novo mundo e nova terra. Homens de esperança embebidos e alicerçados no “Sou Eu”. Uma diaconia que só sabe da presença misericordiosa e materna como a presença de Deus. Amar e servir.
O diácono James Macharia é natural do Quênia. Depois da sua formação e estudos teológicos em São Paulo, foi transferido para a Amazônia, para cumprir seu ano de serviço. Trabalha com padre Paco, o formador do propedêutico em Manaus. Ele também faz o serviço missionário pastoral na Área Missionária Imaculado Coração de Maria, Manaus.
O diácono Bob Mulega é natural da Uganda. Ele também fez a formação e estudos teológicos em São Paulo. O seu serviço missionário está acontecendo também na Amazônia, na missão Catrimani da diocese de Roraima, com os indígenas Yanomami.
