Missão Jaguarari

Durante este ano de 2015, os missionários comemoraram os 30 anos de presença realizando uma ação missionária e evangelizadora, chamada 'missão solidária'.

Por João Monteiro da Felícia *

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Em junho de 1985, os missionários da Consolata, pela força do Carisma e impelidos pelos sinais dos tempos, tornaram-se presença evangelizadora e consoladora em Jaguarari, no sertão baiano.

Os primeiros missionários chegaram em 13 de fevereiro de 1985 trazidos por dom Jairo Rui Matos, bispo da diocese de Bonfim. Visitaram a diocese e em 14 de maio, padre Giovanni Zinni, Superior Regional, ao retornar para São Paulo disse: “com os padres João Pedro Canossi e Eugênio Possamai, o Instituto Missões Consolata inicia sua presença nesta sofrida região missionária, atendendo ao pedido de dom Jairo Matos e no intuito de evangelizar o povo, a fim de levá-lo a uma existência mais humana e cristã através de uma pastoral libertadora já em ato na diocese”.

Trinta anos depois, os missionários deixaram construídos a casa paroquial, casa de farinha, Centros Comunitários, capelas, poços artesianos, cisternas, centros catequéticos, prédio para funcionar uma rádio comunitária, além das reformas de capelas e da igreja Matriz, gráfica e marcenaria.

Durante este ano de 2015, os missionários comemoraram os 30 anos de presença realizando uma ação missionária e evangelizadora, chamada “missão solidária”. Nesta ação se envolveram padres missionários, irmãs e leigos dos 12 núcleos e quase 75 comunidades. A ação, que durou duas semanas, ajudou os agentes envolvidos e as comunidades a sentirem o vento do Espírito Santo que renovava vidas e corações em situação de letargio. O envio foi uma celebração que tocou profundamente, seja os agentes, como também os que viam o sopro de Deus passar. Durante a ação houve confissões, adorações, primeiras comunhões e visitas aos doentes, aos mais afastados e as bênçãos das casas. A celebração eucarística ao final da missão, foi assim um vendaval de graças que somente quem esteve presente pode sentir o corpo se arrepiar... pela emoção, alegria e fé. Ouvimos os ecos depois do acontecimento e todos pediram mais e mais com mais tempo... mais, mais e tudo mais. A Consolata nos acompanhou sempre. Allamano nos chamava para a missão e irmã Irene, do Céu sorria para os missionários. Mais uma vez a ação solidária conquistou os corações deste nosso povo jaguarariense que nos quer bem e nos admira no nosso jeito de evangelizar. Na próxima, venha você também!

* João Monteiro da Felícia, imc, é administrador paroquial em Jaguarari, BA.
(CC BY 3.0 BR)