Nicolas e Malius, a missão no Brasil os faz capazes de conhecer a grandeza do coração humano.
Por Paulo Mzé*
O arcebispo da arquidiocese de Curitiba, dom José Antônio Peruzzo disse que: “A missão faz muito bem à Igreja, porque nos recorda o que é essencial. O que é o núcleo do Evangelho”. A colocação foi feita pelo arcebispo da Curitiba durante missa de ordenação diaconal de Malius Ndyamukaki e Nicolas Betino Kelai Letikirich, na Paróquia Santa Margarida Mártir, Jardim Itália, bairro Santa Felicidade, cidade de Curitiba, PR.
Nicola e Malius, momento da Invocação aos Santos. Foto: Karina Genoveski.
Dom Peruzzo ordenou diáconos Nicolas e Malius no dia 31 de julho último, em celebração eucarística que começou por volta das 18h30, na Igreja Matriz da Paróquia Santa Margarida. Por conta do protocolo em vigor de prevenção da propagação da Covid-19, fiéis e agentes de pastoral da paróquia acolheram um seleto número de convidados. Além do pároco, do vigário paroquial e do formador do seminário filosófico, os padres James Mwaura, Héctor Elias e Urbanus Mulati, respectivamente, se juntaram outros sacerdotes e um diácono.
O arcebispo de Curitiba dirigindo-se especialmente aos candidatos ao diaconato, começou falando da missão. Tendo em conta as leituras escolhidas para a celebração (Mc 6,7-13), afirmou que os discípulos tinham a Palavra de Deus como fundamental. “Quaisquer outras seguranças podem obscurecer a mensagem”, enfatizou.
Então, a primeira recomendação aos diáconos é que sejam missionários profundamente vinculados à Palavra de Deus. “A leitura orante da Palavra de Deus salvará a sua vocação”, acrescentou.
A segunda recomendação é deixar-se transfigurar pelos sentimentos de Cristo. “Ser transparência humana das escolhas do Senhor”, assegurou.
Dom José Antônio Peruzzo, Diáconos Nicolas e Diácono Malius junto aos concelebrantes. Foto: Karina Genoveski.
A terceira e última recomendação se fundamenta no fato de que levando consigo uma herança cultural, marcada por muita alegria, por formas festivas de falar de Deus mais exuberantes do que a nossa cultura de origem latina, por demais europeia nas expressões, é que sejam alegres. Porque “não é possível falar da ternura de Deus com tristeza”, enfatizou o bispo.
No momento dos agradecimentos, em representação do Conselho Pastoral Paroquial, Elaine Smaniotto tomou a palavra para agradecer a todos, principalmente, aos recém-ordenados diáconos pela celebração. O agradecimento foi extensivo aos familiares de Malius e Nicolas que acompanhavam a cerimônia on-line no Quênia e Uganda, na África, já que a celebração estava sendo transmitida também pela página do facebook da paróquia.
Também no momento dos agradecimentos, o diácono Malius, em seu nome e no de seu colega Nicolas, fez os agradecimentos, a Deus, aos seus pais e a todos os que os acolheram em todos os lugares e etapas da formação missionária pelas quais passaram.
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