A missão não consiste naquilo que se faz, mas na presença
Por Isaack Mdindile *
Foto: Arquivo IMC
Com a celebração eucarística e a procissão de Corpus Christi na Catedral da Sé em São Paulo, dia 4 de junho, começou o encontro interformandos do Instituto Missões Consolata, que teve momentos de formação e informação, de estar juntos, compartilhar, em uma convivência como Família Consolata. Participaram interformandos de quatro comunidades; Propedêutico de Cascavel (2 membros), Comunidade Apostólica da Paróquia São Marcos (5 membros), Seminário Filosófico de Curitiba (6 membros) e Seminário Teológico de São Paulo (17 membros), incluídos os formadores.
No primeiro dia tivemos oportunidade de nos conhecer. No dia seguinte, uma profunda formação sobre a Vida Consagrada, com o superior regional, padre Luiz Emer, que nos levou à Galileia, nos convidando a fazer a mesma experiência de Jesus. Com o papa Francisco, sublinhou três verbos; contemplar, sair e fazer escola. Mais adiante, padre Moisés Facchini nos levou para a Tanzânia, padre Paco para a Coreia do Sul e padre Steven Ngari para o Amazonas. Várias características de missão através das experiências foram contadas. Todavia, todos falaram que “a missão não consiste naquilo que se faz, mas na presença”. Nossas atitudes e ações normalmente falam mais de Deus que as pregações sobre Ele. Todos recordaram a paixão missionária que o nosso fundador e a irmã Irene tiveram, e nós recebemos essa herança.
No terceiro e último dia, depois da celebração eucarística, fomos até a praia de Mongaguá, litoral de São Paulo, onde passamos quase toda a manhã. Voltando ao seminário, concluímos o nosso encontro com a certeza de que somos uma geração que precisa de uma boa preparação, levando em conta o momento histórico que a Igreja e, em particular as congregações passam hoje. Mais para isto temos que voltar à Galileia onde tudo começou, e conviver com Jesus. Estar com Jesus, sim.
