O fundador dos Missionários e Missionárias da Consolata faleceu em 16 de fevereiro de 1926.
Por Paulo Mzé
“A honra, a intercessão e a imitação são as três características da santidade”, disse padre Aquiléo Fiorentini, superior regional dos Missionários da Consolata no Brasil, em missa celebrada nesta quinta-feira (16), na capela da Casa Regional dos Missionários da Consolata, zona norte da capital paulista, em memória dos 91 anos de falecimento do Fundador dos Missionários e Missionárias, padre José Allamano.
Antecedida por uma novena preparatória, a eucaristia contou com a participação de convidados e de missionários da Consolata que trabalham em várias comunidades espalhadas pela arquidiocese de São Paulo.
Em clima de festa, a celebração teve como concelebrantes principais os padres Célio Pedro Saldanha Dornelles e Durvalino Condicelli. Ambos ao longo deste ano celebram o seu jubileu de ouro de vida religiosa.
Ainda na mesma celebração, como o Bem-aventurado José Allamano havia feito em 1902, quando enviou para as missões do Quênia (África) os primeiros quatro missionários, a comunidade enviou o jovem missionário Luiz Antônio de Brito para a nova missão do Instituto Missões Consolata (IMC) em Angola, África. O missionário viajou no mesmo dia para a nova missão.
O Bem-aventurado José Allamano nasceu em 21 de janeiro de 1851 e faleceu em 16 de fevereiro de 1926. Seus pais, José e Maria Ana, tiveram cinco filhos e ele era o quarto. A mãe de José Allamano era irmã de São José Cafasso.
Allamano nasceu em Castelnuovo, um pequeno vilarejo da Itália, porém famoso, porque ali nascera São João Bosco, que foi contemporâneo de um dos grandes missionários na Argentina, o cardeal Cagliero. E, no vilarejo vizinho, nasceram: São Domingos Sávio e o cardeal Gulherme Massaia, grande missionário na Etiópia (África). Enfim, uma região de muitos santos. Foi ordenado sacerdote no dia 20 de setembro de 1873. Foi formador de sacerdotes durante sete anos e Reitor do santuário Nossa Senhora Consolata durante 46 anos. É fundador dos Missionários e das Missionárias da Consolata que hoje trabalham em 24 países e quatro continentes.