Uma pequena biografia de Ambrose Omeyo Ekitoi, professo queniano no Brasil que será ordenado diácono em 13 de agosto de 2022.
Por Ambrose Omeyo Ekitoi*
Ambrose Omeyo Ekitoi é queniano, terceiro filho de Emelda Wanyonyi Nasimiyu e Paul Ekitoi Murunga (falecido). Tem um irmão - Felix Ekitoi Murunga - e duas irmãs - Sharon Ikachilang Ekitoi e Irmã Edith Adionyi Ekitoi, LSSJ. O pai se separou da primeira esposa e depois se casou com a mãe de Ambrose. No primeiro casamento, o pai teve duas filhas, que são as irmãs mais velhas, Joan e Lina. No total são seis filhos de Paul, quatro meninas e dois meninos. Dentre esses filhos e filhas, quatro estão na vida matrimonial e dois, a irmã mais nova e Ambrose, na vida religiosa.
A caminhada vocacional de Ambrose começou em 23 de agosto de 2012, ano que ingressou no Seminário Propedêutico do Bem-aventurado José Allamano, em Niyeri, no seu país natal. Depois de um ano de caminhada, prosseguiu nas etapas seguintes, sendo que entre os anos 2013 e 2016 fez o curso de Filosofia no Consolata Institute of Philosophy (Instituto de Filosofia da Consolata), em Nairobi, também no Quênia.
Em julho de 2016 iniciou a etapa do Noviciado de Sagana e fez a primeira profissão religiosa no Instituto Missões Consolata, dia 8 de julho de 2017 ainda em seu país natal.
No dia 18 de outubro de 2017 chegou ao Brasil para começar a formação teológica e, de 2018 a 2021 fez a formação no Seminário João Batista Bisio no Ipiranga, São Paulo, fazendo o estudo teológico na Pontifícia Universidade Católica campus Ipiranga.
Terminada a formação de base com os estudos teológicos, foi destinado a fazer o ano de serviço na animação missionária e vocacional de São Paulo com sede na Casa Regional dos Missionários da Consolata, zona norte da capital paulista.
No dia 30 de julho de 2022 Ambrose professou os votos perpétuos em celebração presidida pelo padre Moisés Facchini, vice-superior da Região Brasil, na Paróquia Nossa Senhora Consolata no Jardim São Bento, São Paulo. E no dia 13 de agosto de 2022 será ordenado diácono pela imposição das mãos de dom José Negri, PIME, bispo da diocese de Santo Amaro, São Paulo.
“Depois de ter realizado os estudos na Região Brasil, gostaria de expressar os meus agradecimentos a todos que fizeram parte da minha história. Não foi fácil, especialmente nos primeiros dias. Experimentei muitas dificuldades, mas isso não durou muito. Adaptei-me nesta cultura e agora me sinto em casa, especialmente nas causas em que os missionários da Consolata trabalham no Brasil, de maneira especial a pastoral afro e os povos indígenas", afirma Ambrose.